Prémio Femina 2025

Na celebração do décimo quinto aniversário do Prémio Femina, são agraciadas as Mulheres, Portuguesas, Lusófonas e não Portuguesas, e que dignificam Portugal e a Lusofonia

A cerimónia de imposição das insígnias do Prémio Femina 2025 decorrerá no dia 4 de Julho, às 18 horas, no Grémio Literário, na Rua Ivens, Nº 37, em Lisboa.

Agraciadas com o Prémio Femina 2025

Prémio Femina de Honra | Embaixadora Paula Leal da Silva, Secretária-Geral-Adjunta da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.

Nasceu em Lisboa, a 16 de Junho de 1958. Fez parte dos seus estudos primários em Angola, Benguela, onde viveu até aos 8 anos de idade, quando regressa a Lisboa. Licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1981, tendo sido advogada e exercido funções docentes, na mesma Faculdade. Seis anos mais tarde ingressou na carreira diplomática. Serviu, como diplomata, na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, em Bruxelas, na Representação Permanente de Portugal junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo, na Embaixada de Portugal em Moçambique e na Embaixada de Portugal nos Estados Unidos da América. Foi Embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe e, não residente, no Gabão e Guiné Equatorial. Foi também Embaixadora de Portugal na Turquia, bem como, não-residente, no Azerbaijão, Geórgia e Turquemenistão. Foi Embaixadora de Portugal na Croácia. É escritora publicada. Actualmente desempenha funções de Secretária-Geral-Adjunta da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.

Prémio Femina 2025 por méritos relevantes na Excelência Profissional e pessoal, e, que tenha contribuído para o prestígio de Portugal e da Lusofonia - Actos de Humanitarismo em prol da dignidade e direitos do Ser Humano. | Ana Príncipe de Oliveira Faria Amador e Pinho.

Nasceu em Luanda, mas chegou a Portugal ainda nos seus primeiros dias de vida, crescendo entre o Porto e Trás-os-Montes, onde mantém fortes raízes afectivas. Mãe de dois filhos, José Miguel e Jaime, conciliou uma vida familiar dedicada com uma carreira marcada pelo serviço público na saúde.

Desde 1986, exerce funções como Técnica de Saúde no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, instituição com a qual mantém uma longa ligação. Entre 2009 e 2021, foi Assessora do Presidente do Conselho de Administração, assumindo um papel estratégico em momentos-chave. Durante a pandemia de 2020, foi condecorada com a Cruz de São Jorge pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, pelo apoio prestado aos Hospitais Militares em contexto exigente.

Em 2015, fundou um projecto educativo hospitalar inovador, "Marinhos da Esperança", com o Alto Patrocínio Comissário Europeu Carlos Moedas, envolvendo serviços educativos hospitalares dos 28 Estados-Membros da União Europeia. Desde então, tem trabalhado com hospitais pediátricos de Espanha e Itália, com o apoio da Marinha Portuguesa e em articulação com o Comité Nacional para a Década do Oceano. Desta colaboração resultaram diversas iniciativas culturais e pedagógicas, incluindo três livros coordenados por si sobre a História da Marinha Portuguesa e a Primeira Circum-navegação, o último publicado em Português, Espanhol e Italiano.

Em 2022, a convite do representante Português junto da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, apresentou em Paris um vídeo feito com trabalhos de crianças internadas sobre a preservação dos oceanos, reforçando o seu compromisso com a educação inclusiva e a sustentabilidade ambiental.

Actualmente, coordena, com o Presidente do Comité Nacional para a Década do Oceano, a edição do livro Micróbios Marinhos e a Saúde de A a Z, com participação de serviços educativos hospitalares de Portugal, Espanha e Itália, e contributos científicos das universidades de Aveiro e Lisboa. Reconhecida como uma das "Vozes da Década do Oceano", o seu trabalho reflecte um contributo ímpar na promoção de uma consciência oceânica que cruza ciência, saúde, cultura e educação, com uma visão humanista e europeia.


(em actualização)

O Prémio Femina possui o Estatuto de Interesse Cultural, concedido pelo Ministério da Cultura. 

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